Descubra as diferenças!

O boneco Obama foi eleito presidente com toda a pompa e circunstância com o objectivo de mostrar ao mundo um pseudo-herói que viria salvar o mundo das garras da Administraçao Bush. Inteligentemente, os senhores do capital e do armamento acharam que alcançariam de melhor forma a conivência dos restantes estados e da opinião mundial se soltassem um pouco o pé do acelerador para o domínio mundial ao arredar do poder uma figura controversa como era a de George W. Bush.

Assim, como fantoche que é, Obama prossegue na mesma os interesses dos grandes grupos económicos.

Recentemente, uma demonstração disto mesmo foi a recusa por parte de Obama em assinar o Tratado Internacional que proíbe o uso de minas terrestres. Estávamos em 24 de Novembro de 2009:

Administração Obama exclui assinar proibição das minas terrestres 

Note-se como os EUA, que apregoam por todo o mundo valores como a democracia e a liberdade, se assemelham a países criticados por eles: Rússia, China, Paquistão, Índia, que também recusam assinar o tratado.

Mais de 150 países concordaram nas cláusulas do Tratado que proíbe as minas para terminar com a sua produção, uso, armazenamento e comércio.

Além dos Estados Unidos, China, Rússia, Índia, Paquistão e Birmânia excluem assinar esta convenção.

De seguida, confronte-se a posição de um Nobel da Paz, com a posição assumida em 2004 por Bush.

Estávamos em Fevereiro de 2004, e era noticiado o seguinte:

George W. Bush recusa acabar com as minas anti-pessoal alterando assim o compromisso assumido pelo anterior presidente norte-americano, Bill Clinton, que tinha definido 2006 como data limite para a utilização desta arma muito criticada pelas organizações humanitárias em todo o mundo. 

A Administração Bush planeia liderar a eliminação de minas terrestres não programadas para se auto-destruir mas recusará associar-se aos 150 países subscritores de um tratado internacional sobre a matéria, avançou um alto responsável governamental. 

A desculpa dada por Bush para continuar a usar este tipo de armamento  seria a de existir um novo tipo de mina (inteligente) que tem duração limitada e, assim, seriam diferentes das minas tradicionais...

A distinção feita pela Administração Bush não é aceite pelo resto do mundo. Quando o tratado internacional foi redigido a distinção foi recusada porque não foi ainda provado que as minas «inteligentes» sejam mais seguras do que as outras e porque se trata apenas de uma diferença tecnológica. 

Dados das Nações Unidas mostram que todos os anos as minas matam mais de 15 mil pessoas em todo o mundo, 80 por cento das quais são civis.

Ou seja:

Mais disto irá continuar a acontecer, só para os EUA poderem escoar a enorme quantidade de minas que têm armazenadas....nada mais nada menos do que 18 milhões de minas!!

Afinal, de Bush a Obama, o que mudou?

A máscara. 

O mais interessante é que Obama continua a conquistar a aceitação das populações ocidentais. O nosso silêncio é cúmplice nas atrocidades perpetradas unicamente em prol de interesses económicos.