Já não se faz música assim...
Se alguém conhecer um compositor para piano que se equipare a um dos compositores da Era Romântica, desafio-o a deixar o nome nos comentários....
Actualmente, existem no mundo 6 vezes mais pessoas do que em 1900... Ora, a evolução da sociedade e o aumento da população, poderia significar que, ao nível da composição, por exemplo para piano, encontraríamos mais e melhores compositores. Mas não. Intérpretes, é ao pontapé. Já compositores... a partir de 1950 são praticamente inexistentes.
Reparem no grande intérprete que é o António Rosado. Sem prejuízo do enorme mérito da sua carreira internacional e dos prémios que tem arrecadado, não posso deixar de o relegar para a categoria dos...intérpretes. Basta reparar na sua discografia:
Da sua discografia fazem parte as duas Sonatas para Piano de Georges Enescu, gravadas em França; um disco integralmente preenchido com obras de Vianna da Motta, em 1995; com a chancela da Emi-Classics gravou Liszt, para assinalar os 150 anos da passagem do compositor por Lisboa. A Fantasia de Schumann e a Sonata de Liszt constituem o reportório do 4º disco de António Rosado editado pela BMG Classics. Em Hamburgo, gravou para a BMG o Concerto N.º 2 e a Rapsódia sobre um tema de Paganini de Rachmaninoff, com a NDR Sinfonieorchestra, sob a direcção de David Stahl.
Mas não quero com isto atacar o António Rosado, músico do qual, aliás, nos devemos orgulhar.
O que quero dizer é que a música contemporânea não satisfaz. Ou estará aí a chegar uma "fornada" de grandes compositores...?
Não me parece.
Para provar a existência deste vazio contemporâneo veja-se, por exemplo, este insulto à Música, que ainda por cima entrou no TOP 10 de vídeos de música clássica do WeShow Awards US Edition.
É absurdo.
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